49% da população masculina não vai ao urologista

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Uma nova pesquisa realizada com mil homens em São Paulo trouxe à tona uma realidade alarmante para a saúde masculina: 49% dos homens nunca passou por uma consulta com o urologista. O estudo, feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em parceria com a Bayer, teve o objetivo de avaliar o conhecimento masculino sobre a própria saúde, especialmente na idade adulta e na maturidade.

De acordo com o Dr. Aguinaldo Cesar Nardi, presidente da SBU, o urologista é o profissional de saúde que mais atende às necessidades do homem, acompanhando-o desde a infância até a maturidade. “Podemos tratar desde a fimose, na infância, e acompanhar o paciente em todas as etapas da vida, ajudando-o a lidar com a própria sexualidade e a contornar problemas como doenças sexualmente transmissíveis, hiperplasia prostática benigna, câncer de próstata, incontinência urinária e distúrbios androgênicos do envelhecimento masculino”, explicou o especialista.

O médico ressaltou a importância dos homens cuidarem da própria saúde. Segundo a pesquisa, 49% dos entrevistados nunca realizaram exames para detectar o câncer de próstata e 48% nunca fez exames para aferir os níveis de testosterona (hormônio masculino) no sangue. “Para ajudar a conscientizar os homens sobre os cuidados com a saúde é fundamental que haja acesso a este tipo de especialidade pelo SUS”, informou. “Esta é uma luta da Sociedade Brasileira de Urologia junto ao Ministério da Saúde, pois existem poucos Centros de Saúde do Homem com atendimento na rede pública de saúde”, contou o presidente da SBU.

No estudo, ainda foi constatado que 52% dos homens afirmaram saber o que é anausa – baixa acentuada da testosterona em idosos. No entanto, todos os homens afirmam ter algum sintoma característico desta fase da vida, a saber: 39% aumento da circunferência abdominal (obesidade), 12% diminuição de pelos e alterações na pele, 10% problemas emocionais como depressão, ansiedade e irritabilidade, 16% queda no desempenho físico e mental, 13% redução do desejo sexual e 10% ausência ou diminuição de ereções espontâneas pela manhã.

“Saber reconhecer estes sintomas e procurar ajuda de um urologista pode ser muito benéfico para a qualidade de vida do paciente, especialmente na maturidade”, disse Nardi. A diminuição do hormônio masculino interfere nos volumes da massa muscular e da massa óssea e também na cognição e raciocínio, além de diminuir a libido dos homens, causando problemas de ereção. Segundo o médico, por conta da perda de massa óssea, o risco de fratura é dobrado. “E como vimos na pesquisa, apenas 10% dos homens sabem que existe o tratamento com reposição hormonal, que pode controlar os níveis de testosterona” informou.

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