Normal
0
21
false
false
false
MicrosoftInternetExplorer4
st1:*{behavior:url(#ieooui) }
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:”Tabela normal”;
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:””;
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
;
font-family:”Times New Roman”;
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
A Avivi – Associação dos
Vitivinicultores de Vinhedo – está em festa. Afinal, além da aproximação do maior
evento turístico da cidade, a Festa da Uva, que serve de vitrine para os
produtores, a entidade completou no dia 22, quinta-feira, 5 anos de fundação.
Por conta dos preparativos
para a Festa da Uva não houve tempo para programar um evento comemorativo, mas
a Avivi planeja comemorar a data em julho com o lançamento da safra de vinhos
2009.
Fundada em 22 de janeiro de
2004, a
Avivi tem como principal objetivo resgatar a cultura da cidade com relação à
uva e agora do vinho. O trabalho é no sentido de proporcionar às famílias
produtoras de uva a possibilidade de permanência no campo e também agregar à
fruta com a produção de vinho.
“Estamos trabalhando para
fazer do vinho, uma alternativa para as famílias que produzem uva, fazendo com
que permaneçam no campo. Além disso, o vinho é um produto turístico de
Vinhedo”, salientou Adilson Amatto, presidente da Avivi.
A Avivi surgiu de uma idéia
conjunta e da necessidade de justificar o nome da cidade com a manutenção do
que ainda resta da cultura da uva, principalmente a uva Niágara “Pelo último
levantamento que fizemos (CATI e Casa da Agricultura de Vinhedo) temos uma
quantidade de 500 mil pés, gerando mil toneladas da fruta por ano em Vinhedo. Acreditamos
em nosso potencial e que nos organizamos no momento certo”, justificou Amatto.
Na opinião do presidente da
Avivi, Vinhedo tem potencial não somente de crescimento industrial, comercial e
imobiliário, mas também tem potencial de crescimento turístico. “Para isso Vinhedo
tem que ter um produto turístico, é isso que o turista vem buscar, um produto
característico da região. Portanto, estamos trabalhando para isso, acreditamos
neste potencial envolvendo cultura e agricultura”.
Atualmente 21 famílias
compõem a Avivi: Ferragut, Azzolin, Filigói, Gaiofatto, Cecon, Della Bruna,
Baccetti, Campovilla, Ormeneze, Trevisan, Tellini-Cavalli, Amatto, Oliveira,
Von Zuben, Storani, Gomes, Campos, Infanger, Cardia, Strabello, Benvegnú.
Destas, nove produzem vinho comercialmente e estarão presentes na Festa da Uva:
Amatto, Azzolin, Baccetti, Campovilla, Ferragut, Della Bruna, Gaiofatto, Von
Zuben e Cecon.
Porém, de acordo com a
Avivi, apenas uma pequena parte dessas famílias possui a agricultura e a
vitivinicultura como únicas fontes de renda. A maioria se dedica em jornadas
duplas. “Todos, independentes da atividade, têm a uva e o vinho como um
trabalho. Plantar uvas e transformar estas uvas em vinho requer um conhecimento
em três ciências distintas: agricultura, enologia e mercado. Plantamos as uvas,
transformamos em vinho e criamos uma identidade para comercializar este vinho
no mercado, frente à grande quantidade de marcas e produtos disponíveis hoje”,
observou Amatto.
Segundo ele, esse trabalho requer
“muita paixão e amor em manter esta cultura em nosso município. Por isso que o
nosso intuito não visa somente lucro, ele é importante, o agricultor que ganha
com seu trabalho dificilmente venderá suas terras para a especulação
imobiliária”. E a julgar pelos números, os trabalhos da Avivi estão sendo bem
sucedidos. Em 2004 a
produção de vinho na cidade foi de 6 mil litros e a previsão para 2009 é de
chegar a 60 mil litros.
“Estamos realizando um
trabalho com muito planejamento, visando um envolvimento entre agricultura,
turismo e cultura e aos poucos estamos mostrando os resultados deste trabalho,
o que tem gerado uma grande curiosidade pelas mídias da região. Só neste ano,
foram cinco matérias televisivas. Isso realmente é uma grande gratificação
porque mostra um trabalho de resultado e a contrapartida não deixa de ser uma
grande divulgação, não só da contribuição dos nossos trabalhos para a região,
estamos fazendo sim uma grande divulgação de Vinhedo”, comemorou Adilson
Amatto.
Uma ‘grande família’
A Avivi funciona como uma grande família. Em reuniões periódicas são
discutidos problemas em comum, sempre com uma relação de respeito e amizade. “Sabemos
que temos que funcionar como uma célula para que os resultados sejam alcançados.
Tentamos criar uma relação mutua de amizade, respeito e ajuda”, explicou
Amatto.
A entidade conclui alguns
projetos já neste início de ano. Um deles é o Projeto Piloto de Uvas Finas. Nos próximos dias haverá colheita de uva Shiraz
de excelente qualidade. A Shiraz é uma variedade de uva francesa, originária da
Vale do Rhone, na França. Cepa que produz excelentes vinhos, tanto nesta região
francesa como também Austrália. Esta variedade se adaptou muito bem aos solos
vinhedenses e, com o projeto de cobertura que concluído este ano, futuramente deverá
resultar em bons vinhos finos.
De
acordo com Adilson Amatto, neste ano será os produtores deverão voltar as
atenções para o comércio local. Um plano de ação está sendo elaborado para
fomentar a venda de vinhos nos restaurantes e lojas especializadas. “Junto à Prefeitura
o iniciaremos os trabalhos que envolvam o Conselho Municipal de Política
Agrícola do Município, muito importante para darmos rumos às questões de
interesse agrícola e turístico do município”, complementou.
Outras
ações serão discutidas, como os trabalhos da Avivi e do município junto à Câmara
Setorial da Uva e do Vinho, criada em 2008 pela Secretaria de Agricultura do Estado
com o intuito de priorizar ações para fomentar os trabalhos em prol do Vinho
Paulista.
