Casa Cor Campinas está aberta ao público até dia 6

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Vai até 6 de outubro, em
parte do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, em Campinas, a Casa Cor
Campinas. Profissionais criaram verdadeiras obras de arte, traduzidas em
jardins, espaços gourmet, quartos e até mesmo em um protótipo de casa sustentável,
entre outros espaços internos e externos.

Os espaços, norteados por
conceitos de sustentabilidade e com referências ao paisagista Roberto Burle
Marx – autor do projeto paisagístico do parque – se estendem por 11 mil metros
quadrados e ocupam o conjunto arquitetônico existente no local (casarão, tulha
e capela), tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico,
Arqueológico e Turístico do Estado (Condephaat) e pelo Conselho de Defesa do
Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc).

O tema da mostra – Hospedaria
do Café – é calcado em fatos reais e remete às raízes da histórica Fazenda Mato
Dentro que, um dia, produziu café e açúcar e, atualmente, abriga o Parque
Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. O mote parte da vocação que a fazenda
poderia ter nos dias atuais, seguindo uma tendência de outras fazendas
semelhantes na região – seu proprietário é um empresário do ramo do café, bem
sucedido e que a utiliza para receber amigos, clientes e parceiros, além de
familiares. Admirador das obras de Burle Marx e engajado nas causas
sustentáveis, ele incluiu na propriedade referências a ambos os temas.

Do total de ambientes, 30
estão no casarão. O pavimento superior foi dividido em três alas: Hóspedes,
Convívio e Família. No pavilhão inferior, que abrigava um museu e mantinha área
de demonstrações das escavações da época do engenho, foram instalados a Sala de
Imprensa, o Espaço História do Casarão, a Sala de Banho e Descanso, o Espaço
Body Art e a Loja Casa Cor. A tulha foi destinada à Sala Multimídia e ao
Restaurante; a Capela ganhou um jardim e os demais ambientes, como a Estação da
Notícia, o Espaço Burle Marx e a Garagem estão espalhados no entorno das
edificações.

As intervenções realizadas
nos bens tombados seguiram regras de reversibilidade que garantem que suas
características arquitetônicas originais serão mantidas após o término da
mostra. Para isso, os profissionais foram orientados por Helena Saia, uma das
mais importantes arquitetas à frente de processos de restauro em
São Paulo e responsável pela restauração dos
prédios do Parque Ecológico, entre 1989 e 1991.

Nos 9,500 metros quadrados
destinados ao paisagismo, os profissionais respeitaram espécies já existentes
no parque e introduziram outras raras ou costumeiramente empregadas por Burle
Marx em seus projetos.

Nesse cenário repleto de
belezas naturais, telas originais de Burle Marx; easy chair assinada pelo
arquiteto Oscar Niemeyer; esculturas da designer Bia Doria e do artista Chico
Fransé; almofadas pintadas pela artista plástica alagoana Ana Maia e trabalhos
da fotógrafa Giovanna Nucci, entre outros objetos raros, estão lado a lado com
peças artesanais desenvolvidas pela Oficina de Papel Artesanal do Serviço de
Saúde Mental do “Doutor Cândido Ferreira.

Ao longo da mostra, o público
terá a oportunidade de conhecer as últimas tendências do mundo da decoração e
conhecer os conceitos de morar bem e com estilo, por meio de projetos que
mesclam o antigo e o novo; o clássico e o moderno; o tecnológico e o artesanal.

Quando a edição
2009 da Casa Cor Campinas terminar, o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José
Salim receberá como herança todas as benfeitorias proporcionadas pelo evento,
tais como limpeza e manutenção em geral, pintura externa e interna, troca de
telhas quebradas, adaptação de quatro banheiros de acordo com as normas de
acessibilidade para pessoas com deficiência, além de um legado para as futuras
gerações: um protótipo de uma casa sustentável que permanecerá aberta ao
público. O projeto, denominado Casa Infantil Sustentável, prevê a instalação de
mecanismos para o uso de energia solar, captação e reaproveitamento de água da
chuva, entre outras medidas sustentáveis, traduzidas para uma linguagem de
fácil compreensão pelas crianças.

A Casa Cor Campinas consumiu
investimentos da ordem de R$ 5 milhões e gerou cinco mil postos de trabalhos
diretos. A expectativa das organizadoras, Sílvia Quirós (presidente), Renata
Selmi Herrmann (diretora de planejamento) e Renata Podolsky (diretora de
comunicação e conteúdo) é receber 50 mil visitantes durante a mostra. “O
evento de Campinas deverá ser o terceiro maior da família Casa Cor em
quantidade de público”, afirma Sílvia Quirós.

Casa Cor Campinas em
números:

Duração: 40 dias

Empregos diretos: 5 mil

Ambientes: 54

Profissionais: 101

Investimento inicial: R$ 5
milhões

Expectativa de público: 50
mil pessoas

Área total: 11 mil m²

Área total construída: 2 mil

Área dos ambientes internos: 1.432,11 m²

Área de paisagismo: 9.500 m²

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Ambientes expostos
na Casa Cor

1 Estar da Recepção –
Luís Henrique Salvador e Samara Filigoi

O espaço é funcional e permite fluxo tranquilo de visitantes de qualquer idade.
Grandes janelas de vidro privilegiam a iluminação natural e garantem vista para
o parque. Dois espelhos d´água são referência ao trabalho de Burle Marx. Uma
televisão apresenta a programação da mostra aos visitantes. O espaço é composto
de elementos contemporâneos com toques clássicos e serve de ideia para
recepções de hotéis e empresas.

2 Jardim das Boas
-Vindas – Sonia Stecca

O reaproveitamento de materiais é marcante no ambiente. As telhas são de latão
envelhecido, os móveis são de madeira de demolição e luminárias de folha de
bananeira. O piso, de cores contrastantes, apresenta sinuosos desenhos e faz
referência aos painéis de Burle Marx.

3 Praça Casa Cor –
Márcia Novaes e Andrea Ottoni

O lago, que utiliza materiais de baixo impacto ambiental, é um dos destaques do
ambiente. Parte da água fica, propositadamente, sob móveis, que também são
resistentes às intempéries do clima. A intenção das profissionais é oferecer um
espaço para o convidado privilegiar a natureza. Espécies diversas de orquídeas
compõem o cenário, que é inspirado na casa de Burle Marx.

4 Fachadas, Muros e
Escadas – Mariana Oliva

O Casarão, de 600
metros quadrados, foi recuperado com limpeza em todas as
paredes e muros, preservando as características arquitetônicas originais.
Selantes e fitas foram aplicados na construção para evitar futuras rachaduras.
As cores, azul e branco, estão mantidas nos muros e janelas, respectivamente. E
o efeito luminotécnico ressalta detalhes dos espaços.

5 Sala de Imprensa –
Marcela Mendes da Costa e Márcia Maria Zacharias

Com estrutura necessária para a realização dos trabalhos dos jornalistas, o
ambiente tem acesso pela fachada do Casarão e preserva características
originais do imóvel. As obras de arte na sala foram produzidas com material da
natureza, como troncos de árvore, pela artista plástica Bia Doria. Toda madeira
utilizada é certificada, sendo ecologicamente correta, e os papéis de parede
são nacionais.

6 Lounge dos Hóspedes
– Nilza Alves e Rita Diniz

Para um ambiente descontraído, as profissionais utilizaram madeira, tecidos
confortáveis nos móveis, cores neutras e plantas ornamentais como xamedórias,
orquídeas e samambaias. Destaque para vários quadros de gravuras florais que
Burle Marx tanto apreciava. O conjunto faz do lounge dos hóspedes um ambiente
aconchegante para reuniões, drinques e jogos.

7 Escritório do
Agrônomo – Bárbara di Mônaco e Solange Tannuri

A proposta é valorizar o ambiente com materiais sustentáveis, a exemplo de
madeira de reflorestamento para os móveis, que traduzem as tendências de
arquitetura. Iluminação e espelhos dão amplitude ao espaço. Lustres, que
remetem à textura de madrepérola, são pendurados até próximos à mesa. Burle
Marx é lembrado por painel de fotos e quadros nas paredes.

8 Loft dos Hóspedes
Jovens – Elaine Carvalho

O ambiente preserva detalhes arquitetônicos originais e valoriza a mistura de
detalhes antigos com modernos. Madeiras de reflorestamento e lona de caminhão
estão entre os materiais sustentáveis. A decoração do loft aposta na combinação
de peças contemporâneas com toques franceses. O local reúne cozinha,
dormitório, closet e banheiro, projetado para o casal aproveitar a temporada na
fazenda. A agave polvo homenageia Burle Marx.

9 Degustação do Café
– Sissa Bianco, Rita Homem de Melo e Fernanda Amaral

Como fazenda de café que foi um dia, o cheiro dos grãos e da bebida toma conta
do ambiente. O espaço resgata o passado da fazenda e proporciona diferentes
sensações aos visitantes. Estante com xícaras, bules e pratos compõe o espaço
com peculiares máquinas de café. A tecnologia está presente no espaço,
confirmando que o empresário moderno está atento às necessidades atuais.

10 Sala de Convívio –
Maristela Grion Frias de Campos


A família reúne-se nesse ambiente, que utiliza materiais reaproveitados, pisos
recuperados, móveis restaurados aliados a louças antigas como aparelho de chá
que pertenceu a Barão Geraldo e prataria e aparelho de chá francês que foram do
físico César Lattes. Obras de Agostinho Gomes foram criadas exclusivamente para
o espaço, sendo a versão contemporânea dos registros botânicos de Burle Marx.

11 Loft dos Hóspedes
Sênior – Renato Vieira Barbosa e Carlos Henrique Nascimento

Os móveis clássicos europeus, produzidos com alta tecnologia, compõem o
ambiente e dão um charme especial ao cômodo de 35 metros quadrados.
As samambaias prestam devida homenagem a Burle Marx, dando um ar tropical ao
loft. Os cactos conferem visual sofisticado na decoração. Uma easy chair
original do arquiteto Oscar Niemeyer dá o toque final ao cômodo.

12 Sala de Leitura –
Raquel Mansur Ruiz e Paula Pilla

Conforto é a palavra-chave do ambiente que possui uma grande estante que abriga
coleções de livros, revistas e cadernos. A iluminação valoriza o espaço, sendo
adequada à leitura e direcionada em alguns pontos do ambiente. A persiana
motorizada tem regulagem individual e permite aproveitamento da luz natural.
Telas coloridas com o tema Burle Marx completam o visual.

13 Sala de Música –
Pompéia Mesquita

Instrumentos tradicionais como cravo e harpa compartilham o ambiente com
aparelhagem moderna, a exemplo de ipods e head phones, valorizando a
importância da sala de música. O objetivo é oferecer um espaço que agrade a
pessoas de qualquer idade. A iluminação é dimerizada e pontual, o que torna a
sala de música ainda mais agradável. Uma tela original de Burle Marx dá o toque
final ao espaço.

14 Internet – Marília
Maia e Renata Strazzacappa Barone

O espaço de 9m² tem pé direito duplo, mezanino em estrutura metálica e foi
projetado para utilização de mais de uma pessoa. No térreo, mesa de trabalho em
acrílico translúcido e cadeira giratória estofada em preto e vermelho. No teto,
painéis de drywall trazem desenhos sinuosos homenageando Burle Marx. A
iluminação é feita com fitas de led, que consomem pouca energia e têm maior
durabilidade.

15 Lavabo Social –
Fernanda Antunes

As cortinas de linho branco apresentam uma forte tendência, além de
proporcionar leveza ao espaço. As paredes são forradas com madeira em estilo
provençal e tecido adamascado. O objetivo é ressaltar o estilo original da casa
da fazenda no lavado, que tem área de 10 metros quadrados.
As plantas presentes no espaço conferem encanto aos visitantes.

16 Sala de Jantar –
Celina Duarte Martinho

Considerado um espaço nobre, a sala de jantar resgata as tradições do Casarão e
tem a ideia de reunir a família e os amigos em momentos especiais ao redor de
uma grande mesa, com 14 lugares. As características originais do ambiente, como
o assoalho e os batentes, foram preservados. Aparadores, dois antigos e outro
moderno, dão contraste na sala. O lustre com peças de cristal é um dos
destaques do sofisticado espaço.

17 Adega – Kátia El
Badouy e Adriana Bellão

Linhas retas e limpas são a marca do ambiente, cujo objetivo é ser um espaço
para degustação de bebidas. São seis caves climatizadas, as quais comportam 28
garrafas cada uma. A iluminação é pontual sobre as mesas, o que garante melhor
visibilidade das taças de vinho e do líquido. Alinhado com a sustentabilidade,
a adega possui poltronas revestidas de couro ecológico.

18 Suíte do Casal –
Andréa Barroso

O quarto do casal foi planejado seguindo conceito moderno e original, sem deixar
de lado o conforto e o requinte. A televisão, por exemplo, corre em trilho
motorizado e gira, por meio de controle remoto. A suíte tem móveis com madeira
de café – lâmina extraída das folhas da planta -, como a cama e a lareira é
ecológica, alimentada com biocombustível.

19 Quarto da Filha – Ana Maria Coelho e Ivanilza de Alencar
O ambiente utiliza móveis 100% ecológicos, que remetem ao estilo de design
inspirado nas curvas da natureza, com soluções inteligentes para otimizar o
espaço. Armários e prateleiras em MDF, iluminados por leds, que consomem pouca
energia, são bem aproveitados no quarto e permitem melhor organização. A linha
de materiais segue os princípios de sustentabilidade defendidos pelo paisagista
Burle Marx.

20 Quarto do bebê – Renata Assaf e Cláudio Lallo Jaloto
Aconchego é a palavra nesse cômodo. Projetado com o ideal de oferecer o máximo
conforto à criança, há área de banho e troca, que evita choque térmico na
transição de uma área à outra. Há cadeira de amamentação, móveis sob medida em
madeira laqueada, proveniente de reflorestamento. O quarto foi planejado para
atender às necessidades de um bebê até de um adolescente.

21 Quarto das meninas – Fernanda
Podolsky

O ambiente é separado em três áreas: repouso, estudo e recreação. Toda madeira
do mobiliário é ecologicamente correta. Com pé direito de 4,5 metros, o quarto foi
criado para garantir liberdade às brincadeiras das meninas. Na entrada o espaço
reservado para estudo possui duas estantes brancas com fundo em lâmina especial
patinado bege quartier. O mezanino tem piso emborrachado e oferece praticidade
e segurança às crianças.

22 Varanda da Família
– Celina Bartholomeu Zappellini

Projetado para ser o local de reunião e descanso da família, a decoração da
varanda é marcada por cores vivas, onde há um sofá com vistosas almofadas. Como
sustentabilidade, elementos de madeira de demolição, fibras e bambus estão
presentes nos móveis que compõem o ambiente. Quadro com imagem de bromélias,
uma das preferidas de Burle Marx, fazem referência ao trabalho do paisagista.

23 Galeria da Família
– Ana Paula Barros, Eliana Barros e Silvia Bartholomeu

As samambaias-de-metro são atrações no espaço interno, dedicado à integração da
família. Numa das paredes está aplicada uma imagem de areia, mar e céu, seguindo
a curvatura de gesso. O desenho das ondas da calçada de Copacabana, em preto e
branco, está em outra parede. São homenagens ao paisagista Burle Marx. O
ambiente possui algumas fotos de família em um mural planejado, com molduras
antigas.

24 Home Cinema –
Fernando e Fabrícia Pellizzon, Eliane Ferrari Cardoso e Luis Roberto de Castro
Rios

Aconchegante, o home cinema teve inspiração nas salas de exibição e o glamour
da era dourada de Hollywood. O clima retrô é aliado a equipamentos de alta
tecnologia neste ambiente de 36m². Quadros de clássicos do cinema decoram as
paredes. O resultado: um espaço lúdico e aconchegante destinado ao divertimento
e reunião da família. Uma verdadeira viagem a este mundo mágico do cinema.

25 Boulevard do Gourmet – Alexandre
Furcolin

A charmosa praça serve de ponto de encontro dos visitantes. O detalhe fica por
conta do mobiliário e dos vasos, desenhados pelo próprio paisagista e
engenheiro agrônomo. O tom lilás da vegetação proporciona sensação de bem-estar
e harmonia. Todo mobiliário do espaço e os vasos de concreto e malha de ferro
com mineral ferroso – elemento que dá o tom chocolate às peças – são assinados
pelo paisagista.

26 Café Nextel – Silvana Marini,
Márcia Mayer e Ana Cláudia Serafim Selmi

Uma pausa para o café. Esse é o objetivo do ambiente interno, de 54m². As cores
vibrantes presentes no espaço são responsáveis pelas diferentes sensações
transmitidas aos visitantes. As paredes têm revestimentos com adesivos que
lembram as rendas do nordeste e dão um toque de modernidade no espaço. Detalhe
que mantém os traços antigos do casarão aliados a inspirações contemporâneas.

27 Banheiros do Café – Maxwell Geraldi
e Gustavo Ramos

Os móveis usados no espaço são reciclados e revestidos com lonas de caminhão
pintadas pela artista nordestina Ana Maia com motivos indígenas. Um painel com
imagem do calçadão de Copacabana homenageia Burle Marx, assim como as espécies
catalogadas do jardim de inverno, como orquídeas e bromélias. O chão dos
banheiros é uma atração à parte, feito com ladrilhos hidráulicos pastilhas de
vidro.

28 Loft Gourmet 24/7
– Ana Carla Costa Leme

O espaço é composto por cozinha gourmet, sala de estar e TV. A proposta do
ambiente é atender o morador 24 horas por dia, sete dias por semana, aliando
sustentabilidade e bom gosto. Os móveis são garimpados de lixões e os tecidos
são elaborados com sacos de café bordados em algodão. Uma
tela autêntica de Burle Marx, com tema abstrato, presta devida homenagem ao
artista.

29 Cozinha da Fazenda
– Roseana Desenso Monteiro, Maria Cristina Sampaio Franco, Nerli Espinosa
Dorigon e Vera Maria Campana Rodrigues

A ideia das profissionais é remeter o espaço às antigas cozinhas da fazenda. O
fogão mineiro ecológico é uma tendência que garante pouca fumaça e economia no
uso de lenha. As louças e panelas, que levam o tom azul, formam um interessante
contraste com os eletrodomésticos de última geração. Uma parede revestida com
pastilhas fabricadas com resíduos de lâmpadas fluorescentes ganha charme
especial.

30 Lavanderia –
Mariela Klann Fonteyne

O espaço é dividido em três setores: limpeza de roupas e sapatos, pequenos
consertos e armazenamento de material. O ambiente é bem aproveitado e oferece
espaço para o lixo reciclável. A ideia dos varais é conscientizar os visitantes
para que evitem o uso da secadora, e consumam menos energia, aproveitando o
clima de nossa região. O piso, salpicado de folhas secas sobre a areia, dão o
toque final ao espaço.

31 Brinquedoteca –
Daniel Cruz, Michel Lebedka e Marcelo Dias

Dedicado exclusivamente às crianças, o ambiente também resgata lembranças da
infância aos adultos. Objetos de decoração confeccionados com fibras de
bananeiras dão o toque da sustentabilidade ao interior da brinquedoteca. As
plantas já existentes no parque foram preservadas e algumas outras, nativas da
Mata Atlântica, foram inseridas no espaço externo.

32 Casa Infantil
Sustentável – Renata França Marangoni

A casa, que tem formato de um sapo, apresenta um espaço 100% sustentável. Os
materiais utilizados compõem uma das características da arquitetura holística,
com a proposta de integrar o homem e a natureza. O projeto ainda aborda a
sustentabilidade através do equilíbrio na combinação dos materiais empregados.
As plantas já existentes no local foram preservadas.

33 Jardim do
Ecologista – Milena de Moraes Batarce, Omar Ismail Batarce e Beatriz R. de
Moraes

Os profissionais reproduziram as principais características de Burle Marx ao
espaço de 600m². A sinuosidade do caminho, com piso drenante, e a escolha das
plantas chamam atenção pela lembrança aos projetos do homenageado. Entre as
diversas espécies de plantas que enfeitam o espaço está a alcantarea
imperialis, conhecida como a maior das bromélias. As lâmpadas de baixo consumo
e alta eficiência são as opções utilizadas para iluminar e economizar ao mesmo
tempo.

34 Spa do Ecologista
– Kátia Rodrigues de Almeida

Inspirado na arquitetura tradicional indígena, o ambiente apresenta peças
originais de aldeias. Nas formas e no exuberante colorido das peças, o ambiente
é composto de sapé, toras de eucalipto, piso de tronco, tranças e cordas de
sisal. Sementes e especiarias convidam os visitantes com sua energia e poder. O
chão é feito de fatias de árvores derrubadas por tempestades.

35 Jardim da Capela –
Claudia Casella e Thiago de Oliveira Cunha

O espaço conta com uma fonte da década de 1950, responsável pelo charme do
ambiente. Toda madeira utilizada é ecologicamente correta e o pergolado
elaborado com um gradio de um casarão centenário da Avenida Paulista, em São Paulo. A
iluminação do jardim é feita com luminárias produzidas com matérias-primas
minerais, 100% reintegradas à natureza em caso de descarte.

36 Capela – Claudia
Marotta

O espaço interno de 30m² segue o estilo pós-moderno e resgata elementos
relativos aos rituais sagrados. Um projeto luminotécnico de baixo consumo
atende a proposta da mostra, assim como os móveis de madeira certificada. O
detalhe da porta de entrada fica por conta da transparência dos tijolos de
vidro. As cores escolhidas pela designer de interiores produzem diferentes sensações
aos visitantes da capela.

37 Praça da Fazenda –
Raquel Dias Pozzi

Uma simpática porteira de madeira leva o visitante a um caminho forrado de
charmosas margaridas. O reuso de materiais, como sucata, madeira de eucalipto
tratada e borracha, remete às antigas características da fazenda e traz à tona
o tema sustentabilidade. Formas orgânicas e plantas não ornamentais compõem o
paisagismo inspirado em Burle Marx,
com toque rural.

38 Estação da Notícia
– Izilda Moraes e Carlos Jusevicius

A edificação suspensa do estúdio de rádio foi construída em meio às árvores do
parque. Em formato retilíneo contemporâneo, a construção utiliza materiais
recicláveis e sustentáveis, não agredindo o meio ambiente. A ideia dos
profissionais foi apresentar um projeto viável para residências. Uma faixa de
pastilhas de vidro na cor vermelho dá um charme ao estúdio real.

39 Alameda Burle Marx
– Marília Gallo e Cíntia Rua

O ambiente, de 550m², apresenta diferentes espécies de plantas que Burle Marx
utilizava em seus projetos, como calatheas e bromélias, por exemplo. As
luminárias de cerâmica foram desenhadas especialmente para a mostra.

40 Espaço Burle Marx
– Adriana Beluomini, Inês Scisci Maciel e Mauro Contesini

O ambiente é uma verdadeira homenagem ao centenário do paisagista. As plantas
do espaço seguem as características que ele usava: sem poda, com volumes e
texturas diferentes. Todas as árvores já existentes no local foram incorporadas
à construção. As pastilhas do espelho d’água foram feitas com vidros
reciclados. A iluminação do espaço foi feita com leds e lâmpadas econômicas e a
tinta utilizada à base de água.

41 Pavilhão do Chef –
Adriano Stancati e Daniele Guardini

O ambiente foi projetado com formas sinuosas em meio aos jardins do parque, e
inserido às grandes árvores centenárias do espaço. O mobiliário foi
confeccionado com madeira de reflorestamento e o teto tem lona de cristal, que
garante luminosidade natural. O ambiente é todo automatizado e a luminárias dão
charme intimista ao espaço de 150m².

42 Garagem – Bruno
Coiado, Eduardo Gonçalves,Gustavo Sampaio, Gustavo Gonçalves e Mariana Frison

O ambiente externo foi construído com materiais 100% sustentáveis e
reutilizáveis. Funcional, a garagem apresenta uma cozinha com materiais de aço,
que oferecem durabilidade, beleza e elegância ao espaço. A plataforma tem
estrutura de madeira e o assoalho é de demolição, ressaltando a
sustentabilidade presente no espaço.

43 Lounge Multimídia
– Anderson Leite e Roberta Kassouf

O espaço reúne equipamentos de trabalho e área de convivência como bar, cozinha
gourmet e sistema de som. Os móveis são de madeira de reflorestamento e as
obras de arte coloridas homenageiam Burle Marx. O projeto respeita a
arquitetura do casarão e apresenta automação de ponta, como sistemas de
controle de energia, por exemplo. A luz natural e a ventilação são
proporcionadas pelas diversas janelas do ambiente.

44 Banheiro e Hall do
Restaurante – Ana Mitzakoff e Lílian Goraieb

Uma parede verde com orquídeas, no banheiro, faz referência ao centenário de
Burle Marx. O espaço mistura materiais rústicos e nobres. Na parte interna dos
banheiros foram usadas pastilhas de vidro e o piso feito de porcelanato
italiano, feito de restos de pisos. O destaque é para adega automatizada, que
oferece informações sobre o vinho escolhido pelo visitante.

45 Chocolateria –
Nilza Violaro

Funcional, a chocolateria é um dos espaços mais tentadores da Casa Cor
Campinas. Além das delícias servidas, o ambiente chama atenção pelo conceito
sustentável: móveis de papelão ondulado e vidros 100% reciclado, por exemplo. A
ousadia das cortinas e puffs alegram o espaço, assim como o balcão, que resgata
o ar psicodélico da década de 1970.

46 Jardim do
Restaurante – Paula Varga

O espaço externo do restaurante é bastante acolhedor. A sustentabilidade é
garantida no paisagismo tropical, com plantas ornamentais que não precisam de
muita água e de fácil manutenção, além das luminárias que consomem pouca
energia. Destaque para os elementos que remetem a época do café, como madeira
de demolição, ferro sucateado, tijolos e muito verde.

47 Restaurante – Ana
Paula Padovani

Os móveis que compõem o ambiente ganharam uma nova roupagem com o uso de
materiais reaproveitados. A iluminação intimista proporciona aconchego. Numa
porta pivotante está afixado um painel de tecido com imagens referentes ao
trabalho do paisagista homenageado, Burle Marx. Os souplats e os painéis de
mosaicos dão charme e elegância ao espaço.

48 Espaço Natura Ekos
O espaço multiuso foi projetado para abrigar os eventos da mostra. A área aconchegante
garante a sensação de bem-estar e tranquilidade aos visitantes. É possível
apreciar a vista do jardim formado por jabuticabeiras e grandes árvores. As
velas, além de iluminar dão um clima romântico ao ambiente. A madeira do piso é
reaproveitada de material de demolição.

49 Especiarias e
Pomar da Fazenda – Sabine Morel

O projeto paisagístico do ambiente conta com ervas, árvores frutíferas e
temperos, algumas sementes foram trazidas da França e plantadas exclusivamente
para a mostra. O aroma das especiarias proporciona sensações agradáveis.
Aspectos da sustentabilidade estão presentes nos materiais ecológicos e na
reutilização da água. Um painel vertical de quadriculado de grama é a
referência a Burle Marx.

50 Jardim dos
Sentidos – Maria Elizabeth Fonseca, Jorgia Oliva Amoroso Lima e Íris Marianna
Goular de Andrade e Almeida

Profusão de cores, aromas e texturas marcam o jardim, projetado para despertar
os sentidos. Quadros e esculturas em mosaico compõem o ambiente com espécies
perenes de plantas, preservando o estilo de fazenda no contexto tropical
brasileiro. Os sentidos são despertados a partir dos aromas e cores das flores
e hortaliças distribuídas em 450m² de área externa. O toque de arte fica por
conta das obras de Chico Fransé.

51 Espaço História do
Casarão – Flávia Elaine Aliotti R. Nogueira e Melissa Ramos S. Oliveira

O projeto arquitetônico valoriza as características originais do ambiente. A
parede de alvenaria foi preservada, assim como as de taipa de pilão, o piso e
os pilares de tijolos. Um lustre de cristal contrasta com a rusticidade do
local, que conta a história do casarão por meio de mídias dinâmica e
tradicional. Grãos de café espalhados pelo espaço remetem à época de ouro do
casarão.

52 Sala de Banho e Descanso – Cecília
Bellucci, Marina Marcolini, Karina Leme e Maycon Flamarion

O espaço enfatiza relaxamento e aconchego com a contraposição dos acabamentos.
As plantas e as imagens dos quadros fazem referência aos trabalhos de Burle
Marx. O tipo de iluminação e sua automatização reduzem o consumo de energia. A
harmonia do conjunto aparece nos acabamentos, como o tablado de madeira
rústica, o piso e o mármore. O espaço é integrado, mas os diferentes materiais
definem bem cada área.

53 Espaço Body Art – Beto Tozi e Paulo
Eid

A proposta do ambiente é servir de refúgio a um jovem universitário. Placas de
sinalização confeccionadas com material reciclado de pasta de dente – uma
inovação no conceito sustentável – integram a decoração do espaço. O ambiente,
semelhante a um loft, integra quarto, closet, escritório, living e uma pequena
cozinha, todos com iluminação de baixo consumo feita a partir de leds e neon.

54 Loja Casa Cor –
Christie Cornelio

O espaço é dedicado à venda de produtos licenciados Casa Cor. A iluminação é
realizada com lâmpadas incandescentes que consomem menos energia. Os tecidos,
com tema tropical, dão alegria ao espaço. Vedete do espaço, a sanca Rio ganhou
iluminação RGB, que muda de cor, um artifício de grande impacto visual.

Serviço:
Casa Cor Campinas 2009
Data: até 6 de outubro
Local: Casarão do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim – Rodovia Heitor
Penteado, altura do km 3,2 – Vila Brandina, Campinas, SP
Horário: de terça a sábado, das 12h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h
Ingressos: R$ 25,00 e R$ 12,00 (estudantes e maiores de 60 anos). Crianças até
12 anos não pagam. Estacionamento com manobrista e seguro: R$ 10,00

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