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Encerrado
a pouco o julgamento da caso Thamires. O réu Márcio Albino de Moraes foi
condenado com o agravante de ter asfixiado a jovem. Ele deve cumprir a pena de
15 anos de reclusão. O júri absolveu o réu da acusação de estupro.
O
advogado de defesa atacou a fragilidade das provas e o testemunho da ex-mulher
de Márcio Albino de Moraes, o único acusado do assassinato. A defesa foi enfática
e disse que as provas não ligam o acusado ao crime. Houve um principio de
discussão entre a defesa e promotoria.
A
promotoria pediu ao júri a condenação de Márcio baseado nos fatos de que ele não
conseguiu provar por que se ausentou do trabalho justamente na hora em que Thamires foi morta,
deu diferentes versões sobre os arranhões em suas costas e no momento que
chegou no trabalho disse aos companheiros “que show de mulher”.
O réu
disse durante o julgamento que não reconhece a faca apreendida pela polícia na época
do crime e que o legista que realizou o seu exame de corpo de delito mentiu. No
exame consta que Márcio tinha diversos arranhões nas costas, segundo o réu, ele
tinha apenas ferimentos nas pernas. Aos jurados Márcio disse: “Deus sabe o que
faz e espero que cada um faça bem o seu trabalho”.
O crime
Thamires
da Silva Borges foi morta no dia 24 de fevereiro de 2006. A moça, então, com 18
anos, saiu do trabalho, no Condomínio Alpes de Vinhedo, na Estrada da Boiada,
foi agredida e morta. Seu corpo foi encontrado em um matagal no dia seguinte
com vestígios de violência sexual. O crime chocou a cidade na
época. Márcio é o único suspeito do crime.
Márcio
está preso desde a época do crime. Seu advogado, Almir Ventura Lima, disse para
a reportagem do Jornal
de Vinhedo, na semana passada, que tentará provar que não foi Márcio o
responsável pela morte de Thamires.
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Confira abaixo as últimas informações sobre o julgamento com a repórter Denise Gonçalves Giunco que acompanha o caso.
