Diabetes também deve ser tratada no oftalmologista

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Falta de controle da taxa de glicemia (açúcar) no organismo pode
gerar problemas irreversíveis aos olhos. Pequenas hemorragias e inchaços na
retina, descolamento de retina, hemorragias vítreas (sangramento dentro do
globo ocular) e até cegueira total constituem o quadro de evolução da
retinopatia diabética. “As manifestações, geralmente, aparecem 10 anos
após diagnosticado o diabetes no paciente. É fundamental, portanto, o
acompanhamento constante das taxas e avaliações anuais com o
oftalmologista”, alerta o especialista em retina Sérgio Kniggendorf,
oftalmologista do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

A evolução da retinopatia diabética não segue regras. A
velocidade do quadro dependerá do controle da taxa de glicemia e dos
tratamentos realizados pelo portador do diabetes.

Caracterizada por alterações nos vasos sanguíneos da retina, a
retinopatia diabética se evidencia por meio de lesões ou edemas
que podem causar desde pequenos sangramentos até redução e perda
da visão. É na retina, localizada na superfície
interna da parte posterior do olho que se concentra importante quantidade de
vasos pelos quais passam sangue e oxigênio.

Periodicidade

“Após a descoberta do diabetes, o ideal é visitar o
oftalmologista uma vez ao ano e realizar o exame de mapeamento da retina. Já,
nos casos em que o diabético apresenta um quadro avançado dos efeitos da doença
na visão, as visitas devem ser mais freqüentes, duas vezes ao ano”,
explica o médico.

De acordo com Kniggendorf, cada estágio tem suas características
específicas. Na fase avançada pode ocorrer o descolamento da retina que é
causado pelo crescimento desordenado de vasos sanguíneos e de membranas.
“Esse movimento acaba “enrrugando” a retina, o que a afasta da
sua posição original e desencadeia o descolamento de retina”,
explica.

Medicamentos

O especialista chama a atenção também para os medicamentos usados
no tratamento da retinopatia diabética. “Os medicamentos antiangiogênicos,
que agem diretamente nos vasos sanguíneos da retina, constituem o tratamento
mais avançado para a doença. São aplicados na região ocular
(intra-ocular)”, explica.

Os antiangiogênicos usados no início da retinopatia diabética, no
surgimento dos edemas, os dissolvem desinchando a retina. Além de ser usado no
tratamento, é aplicado ainda no procedimento pré-operatório. “Cinco dias
antes da operação de descolamento de retina, é aplicado de maneira intra-ocular
o antiangiogênico. Essa ação servirá para diminuir o sangramento e facilitar a
remoção das membranas que deformam a retina”, conclui.

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