Emprego: Faltam motoristas para o setor de transporte de passageiros

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O Estado de São Paulo sempre foi tido como referência de campo de
trabalho no País. Com o aquecimento econômico da região, os números do IBGE já
indicam que taxa de desemprego em
São Paulo caiu para 8,6%, quase 3 pontos percentuais a menos
do que no mesmo período de 2007, quando o índice havia sido de 11,2%.

No entanto, o setor de transporte de passageiros ainda enfrenta a escassez de
mão-de-obra na função de motorista, como indica a FRESP – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por
Fretamento do Estado de São Paulo.
“O setor de transporte de pessoas por
fretamento tem enfrentado escassez. A carência é indicada pelas próprias
empresas, que têm dificuldade na contratação e retenção de pessoas”, explica
Silvio Tamelini, presidente da FRESP.

Para Gilberto Braz, vice-presidente do Sindifretur – Sindicato dos
Empregados em Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento da Grande
São Paulo e Região, a vantagem do emprego no setor de fretamento pode ser
medida em relação ao público para qual o serviço é prestado, bem como às horas
trabalhadas por cada motorista. “Mesmo ganhando um pouco menos do que os
motoristas do transporte coletivo público muitos preferem o fretamento devido
ao público ao qual eles atendem.”

Segundo o site do Sindifretur, o piso salarial de um motorista de ônibus é de
R$ 1.053,00 (hum mil e cinqüenta e três reais). Para Tamelini, presidente da FRESP é uma boa oportunidade para os
profissionais que buscam uma nova qualificação profissional e ainda alerta
quanto aos benefícios que as empresas de transporte de passageiros por
fretamento disponibilizam aos seus colaboradores.

“Os funcionários recebem outros benefícios, como o
auxílio-refeição nos serviços de fretamento eventual; convênios médicos; e
vinte diárias de trabalho, sem necessariamente estar dirigindo; comissão de
viagens; diversos treinamentos de capacitação que possibilitam um melhor
desempenho de suas funções no dia-a-dia, e são contratados no regime CLT. O que
dá mais segurança se o empregado quiser sair da empresa ou ainda em caso de
demissão”, ressalta.

A contratação de motorista começa com a idade mínima de 21 anos. A orientação
do Sinditur quanto aos interessados em trabalhar no ramo é a dedicação à
profissão de motorista. “Que o interessado na área de transporte por fretamento
tenha vontade e dedicação à profissão”.

Quanto ao preparo, Braz indica que o interessado faça os cursos preparatórios
para motoristas de ônibus, chamado de Curso de Transporte de Passageiros nas
escolas do SEST/SENAT para obter o diploma ou ainda procure por escolas ou
institutos particulares que disponibilizem o curso.

Um dos diferenciais do setor de fretamento é o treinamento que os profissionais
recebem para a condução do ônibus e também o dia-a-dia com as pessoas. “Não são
admitidas nem as frenagens bruscas dos veículos para não incomodar os
passageiros.”, aponta Braz.

O setor de transporte de passageiros por fretamento movimenta no Estado de São
Paulo 3 bilhões de reais, e ainda emprega, somando motoristas e pessoal das
áreas administrativas, mais de 16 mil pessoas.

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