A Secretaria de Saúde de Jundiaí confirmou nesta semana a morte de um homem de 41 anos por febre amarela, marcando o primeiro óbito pela doença em humanos no município desde 2018. A vítima era moradora do bairro Vila Rio Branco e, segundo informações da Prefeitura, não possuía registro de vacinação contra o vírus.
O paciente foi internado no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, mas não resistiu e faleceu no dia 9 de abril. O diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz e comunicado à Vigilância Epidemiológica de Jundiaí apenas nesta segunda-feira (2), após análise laboratorial.
A Prefeitura informou que o local provável de infecção está sendo investigado pelas autoridades de saúde. Enquanto isso, o município reforça as ações de vigilância, intensificação da vacinação e campanhas de conscientização junto à população para conter a circulação do vírus.
Aumento de casos no estado de São Paulo
O caso de Jundiaí ocorre em um momento de alerta no estado de São Paulo. De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, já foram registrados 32 casos de febre amarela e 20 mortes — um número expressivamente maior que o registrado durante todo o ano passado, que somou apenas dois casos e um óbito.
Autoridades de saúde alertam sobre a importância da vacinação, considerada a principal forma de prevenção contra a febre amarela. A vacina está disponível gratuitamente em postos de saúde e é indicada para pessoas a partir dos 9 meses de idade, com reforço conforme recomendação médica.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos infectados, e pode levar à morte em poucos dias após o início dos sintomas, que incluem febre alta, dor muscular, náuseas e icterícia. A população é orientada a manter a caderneta de vacinação atualizada e procurar atendimento médico ao apresentar sintomas suspeitos.