Nova fórmula avalia melhor resistência cardíaca em mulheres

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Uma nova fórmula indica com maior precisão a frequência cardíaca que uma mulher deve ter ao praticar exercícios físicos, especialmente atividades aeróbicas como corrida e natação. Uma das vantagens disso é que os treinos ficam mais eficientes, além da prática esportiva se tornar mais segura.

Há mais de 40 anos a mesma fórmula é usada para homens e mulheres. Nela, a idade do atleta é subtraída de 220 para indicar a frequência cardíaca máxima, ou seja, o número máximo de batimentos por minuto que a pessoa pode alcançar ao se exercitar.

Contudo, a anatomia entre homens e mulheres é diferente. “O coração do homem é maior e essa musculatura a mais confere mais força ao bombear sangue pelo corpo. Além disso, o calibre dos vasos sanguíneos em mulheres é menor, ou seja, a passagem de sangue é mais restrita”, comparou o professor Diego Leite de Barros, fisiologista do esporte do HCor.

Diante disso, uma nova fórmula foi apresentada, durante o American College of Cardiology, nos Estados Unidos. O cálculo é mais complexo: 67% da idade das mulheres subtraída de 200 e, para homens, 93% da idade subtraída de 216. “Essas fórmulas são mais precisas, pois consideram as diferenças fisiológicas entre homens e mulheres, evitando assim esforços excessivos do músculo cardíaco”, afirmou Barros. Segundo o estudo, a frequência cardíaca adequada de uma mulher de 30 anos que pratica esportes é de 190 batimentos.

Recomendação

Uma orientação aos atletas, independente do sexo ou idade, é fazer exames regularmente para garantir boa saúde e prática de segura de exercícios físicos.

“O exame ergométrico, por exemplo, submete o paciente ao esforço máximo. Assim, é possível calcular a frequência cardíaca máxima e depois estudar a ideal durante as atividades”, recomenda Barros.

Estudo

Com o intuito de obter resultados precisos da frequência cardíaca ideal, por meio de exames, a American College of Cardiology analisou mais de 25 mil testes, durante 13 anos, em pacientes sem histórico de doenças cardíacas, em homens e mulheres com idades entre 40 e 89 anos.

A pesquisa mostrou que durante a atividade física os batimentos do coração masculino aumentam mais rápido do que o feminino e, também, tendem a voltar ao normal com mais agilidade após encerrar a atividade. Isso pode estar associado aos hormônios deles. Notada a diferença dos batimentos do músculo entre os gêneros, os pesquisadores decidiram criar a fórmula mais precisa.

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