Procura de idosos por cirurgias plásticas aumentou na última década

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A expectativa média de vida do brasileiro aumentou de 68 para 74 anos na última década. Dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além desse crescimento, também aumentou o número de idosos que procuram por cirurgia plástica após os 65 anos.

Um levantamento feito pela SBCP-SP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo, com médicos de todo o país, durante a última Jornada Paulista de Cirurgia Plástica, revelou que 56,04% dos cirurgiões registraram um aumento no atendimento de pacientes com idade acima de 65, nos últimos 10 anos. Para 18,58% deles, não houve alteração e 25,39% não registraram esse aumento.

“Mudanças culturais e o aumento da qualidade de vida refletiram diretamente no aumento da procura por cirurgias plásticas por pacientes nesta faixa etária. Atualmente é comum encontrar indivíduos profissionalmente ativos e com atividade social intensa. Recentemente, atendi uma paciente de 70 anos que, por estar começando um relacionamento, desejava realizar um procedimento de rejuvenescimento facial”, afirmou o diretor da SBCP-SP, Luis Henrique Ishida, responsável pela pesquisa.

905 mil procedimentos por ano

No ranking mundial da cirurgia plástica, o Brasil ocupa o segundo lugar com 905 mil procedimentos realizados em 2011, perdendo apenas para os Estados Unidos, com 1,1 milhão de cirurgias. Esses dados pertencem a uma ampla pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) em parceria com a SBCP-SP.

Experiência comprovada

Com o crescimento da procura por cirurgias plásticas, a SBCP-SP alerta para os riscos dos procedimentos realizados por profissionais sem a devida qualificação. Em levantamento recente, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) mostra que 97% dos processos motivados por cirurgias plásticas são contra médicos sem título de especialista.

“Para ter um título de especialista em cirurgia plástica é necessário fazer dois anos de residência em cirurgia geral, três anos de residência em cirurgia plástica (em algum serviço credenciado) e ser aprovado numa avaliação conduzida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Tal certificação procura assegurar a qualificação dos cirurgiões plásticos”, recomendou Ishida.

Essa qualificação profissional, aliada à experiência acumulada na área, aumenta a segurança do paciente submetido a procedimentos cirúrgicos. “Para os pacientes, é de fundamental importância averiguar se seu médico é realmente um cirurgião plástico”, finalizou o médico.

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