Professores da rede municipal de Valinhos protestam nesta terça

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Na manhã desta terça-feira, 12, um protesto envolvendo os professores da rede municipal de Valinhos afetou o horário de aulas. O motivo da manifestação são reivindicações salariais e a contratação de mais profissionais para as escolas municipais.

Ainda durante o período matutino, a Prefeitura enviou um comunicado informando sobre a manifestação. De acordo com a nota, a administração não ficou sabendo previamente sobre o protesto.

Confira na íntegra a nota oficial da Prefeitura:

Algumas escolas da rede municipal de ensino de Valinhos tiveram suas atividades parcialmente paralisadas na manhã desta terça-feira (12 de novembro) em razão de movimento liderado por uma representante da subsede da Apeoesp Campinas. Em respeito aos pais e aos alunos, a Prefeitura de Valinhos sente-se na obrigação de vir a público para apresentar os seguintes esclarecimentos:

1. O movimento é eminentemente político, influenciado por interesses de partidos de oposição ao governo municipal, que distorcem informações com o objetivo de tumultuar o diálogo que a Prefeitura de Valinhos mantém com os profissionais da Educação desde o início deste ano.

2. Um dos resultados desse diálogo é o projeto de Lei que chegou esta semana à Câmara Municipal, ratificando a proposta de implantar a Lei Federal 11.738/2008 (“Lei do Piso”) a partir de 2014.

3. Todos os esforços da Prefeitura para o atendimento da Lei do Piso foram observados pelo Ministério Público Federal, que no último dia 31 de outubro arquivou inquérito civil motivado por denúncia anônima e ressaltou que “Diante das análises dos fatos, o município adotou medidas oficiais concretas para solucionar a questão, permitindo a adaptação da carga horária de seus docentes para garantir o mínimo de 1/3 da carga horária para atividades extraclasses”.

4. Feitos todos esses esclarecimentos, a Prefeitura de Valinhos esclarece, finalmente, que não foi comunicada com antecedência sobre o movimento da Apeoesp Campinas e, por essa razão, lamenta os transtornos gerados aos pais, bem como condena o fato de os líderes do movimento usarem crianças da rede municipal na distribuição de panfletos e em diversos outros momentos da manifestação.

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