Quadros depressivos podem ser agravados no final do ano

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O final do
ano nem sempre é um período de alegria para muitas pessoas. Poucos imaginam,
mas é muito comum aumentar os casos de depressão ou agravamento da doença nessa
época. Isso porque, a reunião de família torna-se cenário para lembrar e sofrer
novamente pela morte de uma pessoa querida, as luzes de Natal lembram as
dificuldades vividas na infância, a chegada do último dia do ano lembra os
planos estabelecidos e não cumpridos. Situações negativas passam a ser
revividas com intensidade.

“Não existem
dados de pesquisa consistentes, mas as alegações mais presentes na prática
clínica estão relacionadas às situações que causaram sofrimento. Além disso,
essa é uma fase do ano em que as pessoas se cobram mais e se questionam por não
terem alcançado um objetivo, por exemplo. Toda essa ansiedade e cobrança gera
estresse contribuindo para o agravamento do quadro depressivo ou até mesmo o
surgimento da doença em pessoas geneticamente predispostas. Por isso, pode-se
dizer que esses episódios têm duas causas: psicológica e ambiental”, comenta o
psiquiatra professor da Unifesp, Acioly Lacerda.

O psiquiatra
ainda explica que não existe uma forma direta de intervir nos estressores, mas
que algumas medidas podem ser consideradas preventivas. “Um caminho pode ser a
reestruturação cognitiva, ou seja, ajudar o paciente mudar a maneira de pensar
e lidar com adversidades presentes e passadas. Além disso, é comum adiar um
processo de retirada de medicação nesta época, caso o paciente já tenha um
histórico de recaída no final de ano”, diz.

O tratamento da depressão costuma combinar a psicoterapia e
medicamentos, que evoluíram bastante nos últimos anos. Atualmente, existem
aqueles que combatem ao mesmo tempo os sintomas emocionais e físicos da
depressão, como fadiga, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas e
no pescoço, entre outras. É o caso da duloxetina, uma moderna opção
medicamentosa que tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de
serotonina e noradrenalina no cérebro, neurotransmissores responsáveis pelo
aparecimento dos sintomas.

Sobre a depressão

A causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais
aceitas é que a depressão é consequência de uma disfunção no sistema nervoso central,
que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a
serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo
aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.

Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem
tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e
medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é
preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos,
a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina
e noradrenalina no cérebro.

Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor
depressivo, perda do interesse, ideação suicida) e físicos (fadiga, perda de
energia, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço,
entre outras) da doença, proporcionando significativa melhora na qualidade de
vida do paciente. A duloxetina, um medicamento dos laboratórios Boehringer
Ingelheim e Eli Lilly, foi estudada até o momento em mais de 6.000 adultos com
depressão e é comercializada em mais de 40 países, entre os quais Brasil,
Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.

É importante ressaltar, porém, que não se deve usar nenhum medicamento
sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Os pacientes com depressão
devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar
atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário,
ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool
e tabaco.

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