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Paralisação afeta principalmente o setor educacional; prefeitura alega já ter concedido reajuste de mais de 18% em 2025

Vinhedo vive, desde a última segunda-feira (19), uma greve dos servidores públicos municipais. A paralisação foi deflagrada após a proposta da prefeitura de reajuste salarial de 5,4%, considerada insuficiente pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Vinhedo (SSPV), que reivindica um aumento de 20% para repor perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos.

A mobilização teve forte impacto especialmente na área da educação. De acordo com dados do sindicato, cerca de 90% dos alunos não compareceram às aulas na rede municipal. Ainda segundo o SSPV, aproximadamente 47% dos professores e 50% dos profissionais de apoio aderiram à greve, refletindo o descontentamento da categoria com as condições salariais atuais.

Apesar do movimento grevista, a Prefeitura de Vinhedo afirma que os serviços públicos continuam funcionando normalmente. Em nota oficial, o Executivo informou que todas as repartições, incluindo escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), permaneceram abertas e operando. A administração também destacou que já concedeu um reajuste de 11,73% aos servidores, pago em duas etapas neste ano, além de aumentos nos benefícios como vale-alimentação e auxílio-transporte, totalizando um ganho de 18,42% sobre o salário base.

Para o sindicato, no entanto, o reajuste oferecido não cobre as perdas reais enfrentadas pelos trabalhadores. Em manifestações e publicações nas redes sociais, representantes da categoria alegam que os índices de inflação corroeram o poder de compra dos servidores e que é necessário um reajuste mais significativo para garantir dignidade e valorização profissional.

A greve segue por tempo indeterminado e ainda não houve sinalização de nova rodada de negociações entre as partes. Enquanto isso, a população acompanha os desdobramentos e os impactos da paralisação na rotina dos serviços públicos.

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