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Tem coisas
na natureza que não há explicação. É puro instinto, não é mesmo? Aqui no
Zooparque Itatiba os animais procuram sempre se ajudar e, quando não é
possível, os tratadores, veterinários e nossa bióloga, Érica Pacífico, dão uma
mãozinha, como é o caso de um filhote de mico leão, que vem sendo alimentado
por mamadeira. O filhote já tinha 30 dias quando precisou de cuidados
especiais, pois sua mãe ficou doente. O pai percebendo que a mãe não ia bem
tratou de colocar o filhote em suas costas e começou a carregá-lo de um lado
para outro.
No entanto,
o filhote ainda precisava mamar e o tratador “Ari” percebeu que o bebê ainda
não tinha aprendido a comer frutas. “Precisávamos continuar dando mamadeira,
por isso o filhote foi removido do grupo. Fiquei com ele noite e dia
amamentando e ensinando-o a comer. No começo ele tinha muito medo de mim, mas
logo entendeu que eu minha intenção era salvá-lo e devagar começou a aceitar a
papinha de frutas com farinha de trigo que eu oferecia”, diz a bióloga.
A
maternidade do parque é um verdadeiro espetáculo à parte. Lá há filhotes de
várias partes do mundo, mas neste momento, em especial, está cheio de
representantes da fauna brasileira. Você já viu um filhotinho de Ema? De
Jabuti? De Jacaré? Não? Então, eles estão todos juntos lá, em exposição na
Maternidade para quem quiser desfrutar desta fase, que passa tão rápida, né!
Daqui a poucos meses eles já estarão em recintos que reproduzem seu habitat
natural.
No Zooparque
é assim. Os bichos nascem, são cuidados na Maternidade e depois eles vão para
os recintos especiais. Por isso, o Zooparque é o único e o maior parque
temático de biomas da América Latina. São cerca de 1.000 animais de 150
espécies diferentes.
Para o Dia
das Crianças, estarão em exposição na maternidade os seguintes filhotes:
** Da fauna
brasileira
– Ema
– Mico leão
de cara dourada
– Jacarés
– Jabutis
– tartarugas
de barbicha
** Animais
exóticos
– Lhama
– Casuar
– cobrinhas
do milharal
Curiosidades sobre as espécies da Maternidade:
Ema
A ema é uma
ave de grande porte, não voadora. Pode ser vista nas planícies sul americanas,
especialmente nos Cerrados e nos Pampas de países como Brasil, Paraguai,
Argentina e Uruguai. De plumagem castanha e acinzentada, a ema chega a 2 metros de comprimento,
com 1,5 metros
de envergadura. Alcança 1,70
m de altura, com peso que varia de 25 a 35 kg.
Embora não
voe, a ema é a segunda ave mais veloz em corridas do Brasil, alcançando cerca
de 60 km/h,
perdendo apenas para o avestruz, que alcança os 80 km/h. Suas grandes asas
permitem um maior equilíbrio, o que lhe ajuda na mudança de direção na corrida.
Alimentam-se
de folhas, capim, frutos, sementes, brotos, insetos, lagartos, rãs, ratos e
cobras. Engole inclusive algumas pedrinhas, o que acaba ajudando na trituração
dos alimentos. Em épocas de calor muito grande, as emas dormem durante o dia e
se alimentam durante a noite.
Vivem em
bandos de 20 indivíduos, se dispersando na época do acasalamento, que ocorre no
mês de outubro. Nessa época, o bando se separa em grupos menores, sempre
compostos por 1 macho e, em média, 6 fêmeas.
Os filhotes
nascem após 6 semanas, e permanecem sob os cuidados do pai que é o mesmo que
incuba os ovos. Após duas semanas, o filhote alcança meio metro de altura (sem
contar o comprimento do pescoço).
A destruição
do habitat das emas, o cerrado, para abrir espaço para a agricultura e
agropecuária é a principal causa da diminuição da população dessa ave. A
contaminação das emas com agrotóxico utilizado nas plantações, das quais a ema
pode se alimentar é outro fator considerável, assim como a caça para consumo.
Mico Leão de cara dourada
O
mico-leão-dourado está sempre em grupos de 5 a 6 indivíduos, chegando a viver por até 15
anos. Eles se alimentam de frutos silvestres, insetos e pequenos vertebrados. O
curioso é que adoram comer seiva de árvores, que formam uma goma, podendo
consumir por meses apenas isso.
Existem
quatro espécies de micos-leões, todas encontradas apenas na Mata Altlântica no Brasil:
o mico-leão-dourado, que vive no estado do Rio de Janeiro; o
mico-leão-da-cara-dourada, encontrado no sul da Bahia; o mico-leão-preto,
encontrado no interior de São Paulo, local chamado de Pontal do Paranapanema; e
o mico-leão-da-cara-preta, último a ser descoberto, em 1990, que vive entre o
litoral Sul de São Paulo e litoral norte do Paraná
Jacaré
Os jacarés
são predadores, se alimentam de peixes, mas podem se alimentar de uma ave
distraída na beira da água também. Uma fêmea de jacaré pode ter até 25 filhotes
que ela cuida com cuidado, até que eles cresçam e possam sobreviver por si só. O
jacaré pode viver até 60 anos e pode atingir até 3 metros de comprimento.
Existem 6 espécies de jacaré no Brasil nenhuma delas corre o risco de extinção
devido ao controle de caça que vem sendo feito a alguns anos.
Jabuti
O jabuti
ocorre nas matas do Brasil, encontrado desde São Paulo, Mato Grosso e Amazônia.
Ao contrário dos cágados, não freqüentam a água, vivendo, preferencialmente, em
solo seco. Atingem em média 40
cm de comprimento. É um animal ovíparo, efetuando a
postura de ovos na própria mata. A fêmea difere do macho por ter o plastão (barriga)
convexa, sendo que, no macho é côncavo. Alimentam-se de frutos caídos e folhas
tenras, podem comer um animalzinho morto de vez em quando.
Cobrinhas do Milharal
São animais
exóticos, ou seja, não pertence à fauna Brasileira. São do Sul Estados Unidos. Alimentam-se
de ratos e têm este nome porque naturalmente vivem em plantações de milho. São
irmãs, mas cada uma tem um padrão de coloração diferente, que permite
identificá-las individualmente.
Lhama
O Lhama (Lama glama) é um mamífero ruminante. É
parente próximo da Alpaca (Lama pacos),
do Guanaco (Lama guanicoe) e da
Vicunha (Lama vicugna). A palavra
“Lhama”, ao contrário do comumente usado, é um substantivo masculino. Ou seja,
o correto é “o” Lhama.
Sua
aparência é curiosa. Seu pescoço é alongado e seu pêlo, fino e longo, tem cores
em tonalidades diferentes. Sua cabeça é oval, diferente da cabeça redonda das
alpacas. Pode atingir 1,7
metros de altura, seu comprimento varia entre 1,4 e 2,4 metros (contando com
a cauda de aproximadamente 25
cm) e chega a pesar 150 kg.
Os Lhamas
habitam os arredores da Cordilheira dos Andes, em países como Bolívia, Chile,
Peru, Argentina e Equador. São animais que foram domesticados há
aproximadamente 4000 mil anos, sendo que hoje não são mais encontrados lhamas
selvagens. Foram muito importantes para os povos incas, sendo que, na época,
eram os únicos animais domesticados. Esse animal faz parte da mitologia andina.
A lhaminha do
Zooparque se alimenta de leite ainda. São cinco mamadeiras por dia e como já
está condicionada a seguir seu tratador, o manejo é muito fácil, basta abrir a
portinha e chamá-la! Agora a biólga está adptando a alimentação do bebê e
ensinado como ele deve comer coisas sólidas, como ração e verduras. O filhote é
pesado semanalmente e seu desenvolvimento é acompanhado a risca diariamente.
Casuar
Com aproximadamente
1,70 m
de altura e pesando 60 kg,
o Casuar (Casuarius casuarius)
consegue ser de difícil observação em seu habitat natural. Originário da região
norte da Austrália, Nova Guiné e ilhas adjacentes, se alimenta de frutas,
insetos e aranhas.
O casuar possui
penas pretas por quase todo o seu corpo, tendo a cabeça e o pescoço azuis.
Possui também uma dobra de pele de coloração vermelha no pescoço. Pode
defender-se tanto com seu bico afiado como com suas garras que podem chegar a 20 cm de comprimento. A fêmea
pode por de 3 a
6 ovos de coloração verde-escuro. Os filhotes nascem com uma plumagem bege
riscada de marrom e o casal cuida deles.
Uma
curiosidade do Casuar é sua crista óssea protuberante, que os ornitólogos
descobriram ser usada para abrir caminho entre as matas fechadas durante uma
fuga.
Serviço
Local: Rodovia D. Pedro I, km 95,5 – Itatiba
Horário de Funcionamento: das 9h às 17h diariamente
Ingresso: R$ 24,00 (adulto) e R$ 12,00 (crianças, estudantes e pessoas
com mais de 60 anos)
Telefone do parque: (11) 3323.6214 / 6215 / 6216
Site: www.zooparque.com.br
e-mail: [email protected]