Atendimento por planos de saúde causa problemas em 77% dos casos

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Segundo
pesquisa, 77% dos usuários de planos de saúde sofreram algum problema com
atendimento nos últimos dois anos no Estado de São Paulo. A informação foi
divulgada nesta quarta-feira, 15, pela Associação Paulista de Medicina – APM. O
objetivo do levantamento é identificar quais são os principais conflitos e
deficiências percebidas no uso dos serviços.

O
índice de usuários com problemas de atendimento foi de 64% em consultas; 40% em
exames diagnósticos e 72% em pronto-socorro. No caso das consultas, os
principais problemas apontados foram a demora para marcação, médico que não
atende mais ao plano e demora para autorização. Em exames diagnósticos, as
reclamações recorrentes foram a demora para marcação e poucas opções de
laboratórios.

Uma
alternativa eficiente que tem sido utilizada por usuários de planos de saúde é
o uso de sites que oferecem o serviço de agendamento de consultas pela
internet. “Assim, o paciente pode visualizar os horários que o médico tem
disponível e agendar uma consulta com o médico desejado em apenas alguns
cliques”, explica Guilherme Pizzini, um dos fundadores do YepDoc, site lançado
em abril e que oferece mais de 300 mil horários disponíveis para consulta com
médicos de variadas especialidades e planos de saúde.

De
acordo com a pesquisa, no quesito “pronto-socorro”, 67% das reclamações são
referentes à superlotação na sala de espera, 51% à demora para atendimento e
12% à demora para realização de exames e também a locais inadequados para
medicação. Também aparecem nas queixas a negativa de atendimento, 5%, e a
demora ou negativa na transferência para leito hospitalar, 4%.

No
Estado de São Paulo existem cerca de 12,4 milhões de pessoas com mais de 18
anos que possuem serviços de saúde suplementar, sendo que 10 milhões precisaram
de atendimento nos últimos 24 meses. A amostragem teve como base 804
entrevistas, distribuídas por todo o Estado.

“O
uso do serviço de agendamento de consultas pela internet pode ajudar a reverter
esse quadro, pois facilita o contato entre médicos e pacientes”, explica Paulo
Piccini, também fundador do YepDoc.

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