Enxaqueca: manifestações físicas das nossas emoções

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A dor de cabeça se tornou constante na vida dos brasileiros, mas é um problema que pode ser tratado para não se tornar crônico. A enxaqueca é uma dor de cabeça excessivamente forte de origem neurovascular, pois ela acontece justamente quando há dilatação dos vasos sangüíneos da região cerebral, comprimindo os nervos e podendo durar até 72 horas.


De acordo com José Moromizato, médico que estuda doenças causadas pelos males da vida moderna, as mulheres são as mais afetadas pela dor de cabeça, principalmente as que não praticam atividades físicas regularmente e tem alto nível educacional. Mas as crianças também não estão livres dessas dores. Aos seis anos de idade, 39% delas já sentem dor de cabeça, e aos 15 anos aumenta para 70% o índice. Ao total, 93% da população mundial sentem ou já sentiu dor de cabeça”, revela.


Entre vinte e poucos tipos de dores de cabeça diagnosticados cientificamente, como a cefaléia gerada pelo simples stress do dia-a-dia até a dor causada por aneurismas e tumores, um tipo é o mais freqüente e mesmo assim, muitas pessoas que possuem esse mal não têm conhecimento de que se trata a enxaqueca.


Moromizato alerta que essa doença atinge 30% da população, proporcionalmente três mulheres para um homem, mais freqüentemente na faixa etária dos 25 a 50 anos de idade. “Um verdadeiro martírio para quem é vitima desse mal, sua dor latejante é sentida nos vasos sangüíneos a cada batimento cardíaco, acompanhada de uma sensação de formigamento na região cerebral. Constatou-se ainda uma série de outros sintomas que precedem a dor, tais como naúsea, dormência em um dos lados do corpo e hipersensibilidade à luz e sons. Este último sintoma é associado ao que chamamos de efeito “aura”, onde o paciente sente efeitos principalmente visuais, como flashes de luz, faíscas e imagens em zigue-zague”, esclarece.


Para tanto, exames como tomografia, eletroencefalograma e ressonância magnética podem ser realizados para obter-se um diagnóstico mais preciso, porém precisam ser feitos no momento de crise, caso contrário não será detectada a doença. “Por


não ter seguramente descoberto qual a verdadeira origem deste mal, muitos fatores são apontados como desencadeantes das crises, como estresse , sensibilidade à certos tipos de alimento (como doces, ácidos), qualidade do sono, menstruação ou até mesmo umidade excessiva” explica o médico.


O especialista declara que as doenças e irregularidades que ocorrem em nosso organismo, 80% a 90% dependem única e exclusivamente da nossa mente. “Portanto, o tratamento que usamos é rebuscar primeiro as causas emocionais e resolvê-las, a fim de que desapareçam as conseqüências”, finaliza.

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