Especialista dá dicas de proteção contra sol no verão

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Com a chegada do verão, no último dia 21, começaram os dias mais quentes do ano e essa época coincide com as férias de muitas famílias. Por conta disso, aumenta a frequência em praias e piscinas. Esse é o momento em que pessoas devem ter mais cuidados com a pele, protegendo-a de raios solares para evitar o câncer de pele e queimaduras.

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele ataca mais de 500 mil brasileiros por ano. Segundo o oncologista clínico Fernando Sabino a forma mais grave de câncer de pele, chamada melanoma, pode surgir através de uma simples pinta e pode levar ao óbito. “A principal causa do aparecimento do câncer de pele é a exposição exagerada ao sol. Então, é muito importante que as pessoas se protejam, usando óculos de sol, chapéus e, principalmente, usando protetor solar nas partes do corpo que ficam expostas, não apenas no verão. Este é um hábito que precisa ser adotado diariamente. Os tipos mais comuns de câncer de pele são decorrentes da intensa exposição à luz do dia ao longo da vida, o que provoca um efeito cumulativo da radiação solar, por isso a importância da proteção”, explicou Fernando.

Outros fatores que devem ser levados em conta são a genética e a cor da pele. “Quem tem casos de câncer na família tem possibilidade de desenvolver a doença. Isso não quer dizer que a pessoa vai necessariamente ter câncer, mas o risco existe”, comentou o médico. No caso da cor da pele, Fernando Sabino diz que a ocorrência de câncer de pele é mais comum nas pessoas mais claras. “As pessoas muito brancas têm pouca concentração de melanina, que protege o DNA da célula da pele. Então, quanto mais branco for o indivíduo, maior o risco de ele desenvolver a doença. Mas as pessoas negras também correm o risco de ter a doença, apesar de serem casos mais raros”, revelou.

O médico ressalta que é fundamental observar pintas, manchas ou sinais, para reconhecer se algum deles pode ser “suspeito”. “É preciso observar se algum deles mudou de forma ou tamanho, se descamam, sangram, coçam ou ardem. Às vezes, um aspecto que parece inocente pode ser um sinal de algo que está acontecendo. Se você notar alguma diferença, é preciso procurar um dermatologista” aconselhou.

Fernando disse que mesmo que a pessoa descubra que tem a doença, não há motivo para pânico, pois ela tem cura. “Os tratamentos são muitos, depende de cada caso. O importante é saber que, quanto mais cedo for diagnosticada, mais fácil será para curar a doença. Você pode aproveitar o verão, com o cuidado de se expor ao sol sempre com a devida proteção, antes das 10h e depois das 16h”, finalizou. 

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