Mesmo com dietas saudáveis pessoas podem apresentar sintomas alérgicos a determinados alimentos

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Mesmo com uma dieta saudável, algumas pessoas podem apresentar reações adversas ao ingerirem certos alimentos. Estima-se que mais de 20% da população de países industrializados sofram de intolerância alimentar ou alergia alimentar, segundo artigo The Differential Diagnosis of Food Intolerance, publicado na revista científica da Associação Médica Alemã, Deutsches Ärzteblatt International. Devido a dificuldade de digestão a determinado nutriente, pela ausência das enzimas necessárias, o organismo desencadeia processos inflamatórios causando, por exemplo, azia, aftas, gastrite, diarreia, dores e rigidez nas articulações, dermatites, queda de cabelo, enxaqueca, fadiga, ganho de peso e até depressão.

Diferente da alergia que se manifesta imediatamente, a intolerância pode levar dias, meses ou anos para apresentar os sintomas. Por isso, existe uma dificuldade em diagnosticar o problema. Segundo o nutrólogo Leandro Vaz, o médico precisa de uma prova laboratorial para identificar os alimentos rejeitados. “O exame serve como complementação para o histórico clínico e possibilita um conhecimento específico da causa das reações no organismo” afirma o especialista.

O exame capaz de identificar intolerância a 221 tipos de alimentos utiliza a metodologia Microarray que, segundo a superintendente técnica do Laboratório Sabin, Lídia Abdalla, é a mesma utilizada pelo setor de Biologia Molecular para estudos do DNA. O teste está disponível nas unidades de atendimento do Grupo Sabin.

Detalhes

O teste consiste na coleta de sangue, sem ser necessário estar em jejum. Com a análise da concentração de imunoglobulinas G específicas (IgG) é possível detectar o nível de anticorpo para 221 alimentos, como peixes, frutas, grãos, ervas, carnes, nozes, castanhas, vegetais, leite e seus derivados.

Embora os resultados quantitativos devam sempre ser relacionados com a condição clínica do paciente, o laudo é liberado com sugestões dietéticas para que, caso necessário, o clínico substitua, exclua ou diminua a ingestão do alimento. Ainda, segundo Leandro Vaz, é possível melhorar consideravelmente a qualidade de vida do paciente, que pode conviver com o problema sem os desconfortos causados. “O médico pode prescrever uma dieta eliminando alguns alimentos enquanto trata a saúde do intestino, recuperando a flora intestinal e revertendo as intolerâncias detectadas no paciente”, completa.

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