Vídeos trazem “Primeira Mostra Luta!”, em Campinas

propaganda do Google Artigo Top

v:* {behavior:url(#default#VML);}
o:* {behavior:url(#default#VML);}
w:* {behavior:url(#default#VML);}
.shape {behavior:url(#default#VML);}

Normal
0
21

false
false
false

MicrosoftInternetExplorer4


/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:”Tabela normal”;
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:””;
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
;
font-family:”Times New Roman”;
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}

De 1 a 6 de dezembro, em Campinas, muitos sem-voz falarão,
através de vídeos, sobre sua realidade, sonhos e lutas: a luta dos sem-terra,
dos sem-teto, dos sem-trabalho, a luta contra a privatização das nossas
riquezas, pela diversidade sexual e pelo acesso à arte e cultura, a luta
operária e estudantil, a luta antimanicomial, enfim, a luta geral pela sobrevivência.
É a realidade que não passa na TV.

Todas as exibições de vídeos da “Primeira Mostra Luta” de
Campinas serão realizadas no no Museu da Imagem e do Som de Campinas, no
Palácio dos Azulejos, que fica na rua Regente Feijó, 859 – Centro, Campinas/SP
– telefone (19) 3236.7851. O horário varia conforme o dia da semana (veja
abaixo, na programação).

Programação

Dia 1 de dezembro (segunda-feira) – às 19h – 2 produções

“Companheiro Arcênio. Presente!”

De Cilla Amaral e Rafael Prata (TV COT), 2003, duração de 40
minutos – O vídeo pincela a história do movimento dos trabalhadores de São
Paulo, da década de 60 aos anos 2000, contada pela biografia de Arcênio
Rodrigues da Silva, um dos fundadores do Movimento Metalúrgico de SP (Momsp).

“Lutar Sempre! – 5° Congresso Nacional do MST”

Brigada de Audiovisual da Via Campesina, 2007, duração de 29
minutos – O documentário “Lutar Sempre! – 5° Congresso Nacional do
MST” pretende ir além do registro daquele que foi considerado o maior
congresso de camponeses da história na América Latina, reunindo mais de 17.500
trabalhadores e trabalhadoras rurais sem-terra de todo o Brasil, e convidados.
Tem como objetivo ser um material formativo que discuta a situação atual das
lutas sociais e a construção de um projeto popular.

Dia 2 de dezembro (terça-feira), às 19h – 3 produções

“JanaJana”

Identidade, 2007, duração de 12 minutos – Jana e Jana são a
mesma pessoa, respondendo às mesmas perguntas, em duas entrevistas gravadas em
um intervalo de poucas semanas. Estas duas Janaínas, duas travestis, que são
uma, recontam sua história com o ensino formal. Sutilmente, cada narração
transfigura o passado, reforçando ou enfraquecendo cada ponto do que é
recontado.

“Movimento Passe-Livre. Presente!”

Denis Forigo e Jefferson Vasques (CAMARÁ), 2005, duração de 17
minutos – Este vídeo retrata as movimentações do Movimento Passe-Livre em
Campinas, em 2005, mostrando sua organização, suas manifestações e a repressão
da mídia, polícia e governo.

“Do Corpo à Palavra“

C.E.M. – Centro em Movimento (Lisboa/Portugal), 2007, duração de
48 minutos – Um grupo de mulheres com histórias de vida que passam pela
prostituição de rua, na cidade de Lisboa, desenvolve um trabalho baseado no
corpo e na dança, no contexto de um programa de reintegração social. No âmbito
deste programa, participam num laboratório de cinema documental com o objetivo
de realizarem um filme coletivo. No decorrer do processo surge a urgência de
abordar o tema da prostituição e o direito à maternidade. No dia 8 de março,
Dia Internacional da Mulher, o grupo organiza um evento público na Igreja dos
Anjos, onde é apresentado um vídeo criado por elas, “Mães de Corpo Inteiro”,
seguido de um debate. O processo de trabalho, momentos do laboratório de dança
e de cinema, a preparação do evento, os conflitos, as escolhas, e a reflexão
sobre o tema da maternidade, até chegar ao dia da exibição do vídeo, são o fio
condutor deste documentário. Uma reflexão sobre a vida deste grupo de mulheres,
as suas histórias pessoais, lutas e conquistas.

Dia 3 de dezembro (quarta-feira), às 19h – 2 produções

“Loucos por Jornalismo”

Cleyton A Jacintho, Andreia Durta e Lucimeire, 2008, duração de
20 minutos – O vídeodocumentário “Loucos por Jornalismo” tem como
objetivo mostrar como a comunicação, em especial o jornalismo, pode ser um
importante instrumento para inclusão social. O programa é elaborado desde a
pauta, produção, edição e locução pelos usuários do Cândido Ferreira. Em cinco
anos de existência, o programa tem se revelado fundamental na recuperação da
cidadania, auto-estima e inclusão social destas pessoas. Não pretendemos com
este trabalho simplificar o processo de recuperação destas pessoas, mas
enfocar, em especial, os resultados alcançados pela oficina de comunicação, uma
vez que ela está inserida dentro de um contexto muito mais amplo, que é a
reforma psiquiátrica e a luta antimanicomial.

“Eles Não Vão à Daslu”

Vinicius Zanotti, 2008, duração de 20 minutos – Júlio e Eunice
são catadores de recicláveis e vivem marginalizados no sistema capitalista.
“Eles não vão a Daslu” traz os conflitos, alegrias e angustias de um
dia de suas vidas.

“Frei Tito”

Grupo Risco, 2008, com 20 minutos – O vídeo relata as duas
semanas da ocupação Frei Tito em Campinas, desde a chegada ao terreno por 3.000
pessoas até o despejo, entre março e julho de 2008.

Dia 4 de dezembro (quinta-feira), às 19h – 3 produções

“O Protesto”

Identidade, 2008, duração de 7 minutos – Em uma noite de sábado,
em fevereiro de 2008, a militância LGTTB contabilizou seis assassinatos de
travestis em todo o país. Uma delas foi morta em Campinas, com um tiro no
rosto, em seu próprio apartamento. No final de semana seguinte, um grupo de
ativistas indignados, vestidos de preto, toma a principal rua do centro da
cidade. Dentre eles, algumas travestis carregando junto ao peito símbolos para
mostrar às milhares de pessoas que faziam compras e passeavam que elas poderiam
ser os próximos alvos da violência.

“Excluídos”

Video Kulatra, 2007, duração de 20 minutos –
“Excluídos” é um vídeo – manifesto produzido a partir de imagens
feitas em Campinas/SP no Grito dos Excluídos, 2007. Tem como objetivo, ao
contrário da imprensa entorpecente, demonstrar parte da atual realidade
brasileira. O vídeo, no qual a população expressa por si o quanto está farta
deste governo discriminatório e opressor, provoca questionamentos acerca da
idéia de exclusão, e os conflitos gerados quando a polícia intervém para obrigar
a submissão e a exploração.

“Sapphadas” (lançamento!)

Câmara, 2008, duração de 30 minutos – “Sapphadas” é
resultado do curso “Introdução ao vídeo-documentário como instrumento de
comunicação popular” oferecido em parceria com o MO.LE.CA (Movimento
Lésbico de Campinas). “Sapphadas” retrata a vida de dois casais de
lésbicas: como se descobriram lésbicas, como se conheceram, as dificuldades do
relacionamento e os desafios na luta pela afirmação de sua orientação sexual.

Dia 5 de dezembro (sexta-feira), às 19h – 4 produções

“Em defesa da Previdência Pública”

Denise Simeão (TV COT), 2007, com 8 minutos de duração – Uma
exposição sobre os principais pontos da reforma da Previdência no governo Lula
e suas conseqüências para os trabalhadores.

“Deus e o Diabo Nas Ondas do Ar”

Júlio Matos (Rádio Muda), 2002, com 16 minutos de duração – Curta
que conta um pouco da vivência da Rádio Muda, uma rádio livre que transmite em
105.7FM há mais de 15 anos.

“Manifesto da TV Piolho” e “Um Programa da TV”

TV Piolho, 2006, duração de oito minutos no total da duas
produções – Manifesto que marca o início de uma das primeiras, se não a
primeira, TV Livre do Brasil – a TV Piolho, que transmite no canal 20 UHF. Um
marco na história da comunicação livre.

“Chamada a Cobrar – 10 anos de Privatização do CPqD/Sistema
Telebrás” (lançamento)

Cristina Beskow (Camará e SINTPq), 2008, com 20 minutos de
duração – O vídeo-documentário faz uma reflexão sobre a privatização do
CPqD/Sistema Telebrás e as conseqüências deste processo para a população brasileira.

Dia 6 de dezembro (sábado), às 19h – 3 produções

Sessão das 16h

“Com Quantos Quilos de Medo Se Faz
Uma Tradição?”

Grupo Risco, 2005, duração de 13 minutos – Imagens do despejo violento da
ocupação “Plínio Ramos”, prédio ocupado no centro de São Paulo, em
agosto de 2005. Capturado com câmeras fotográficas digitais.

“Prestes” (lançamento!)

Grupo Risco, 2007, com 30 minutos de duração – Documentário com
entrevistas a moradores e imagens da maior ocupação vertical da América Latina,
dois meses antes de sua reintegração de posse. A ocupação, organizada pelo
Movimento dos Sem-Teto do Centro (MSTC), localiza-se na região da Luz, centro
da cidade de São Paulo.

“Ninguém Leva Nossa Casa!” (lançamento!)

Sérgio Souza, Ike Banto e Christhian Osyo, 2008, com 17 minutos
de duração – No interior de um loteamento na região sudoeste de Campinas,
grupos culturais e a comunidade estão organizados para garantir que o casarão
histórico da Fazenda Roseira não seja demolido por seu antigo proprietário e
que o espaço seja transformado em casa de cultura, uma história de luta da
periferia consciente contra a especulação imobiliária e a omissão do poder
público.

Sessão das 19h30m

“Flaskô – Fábrica Sob o Controle dos
Trabalhadores”

Rafael Prata (TV COT), 2003, com 20 minutos de duração – A política econômica
nas últimas décadas levou ao fechamento de muitas empresas, atraso de salários
e demissões. A Cipla e a Interfibra (SC) e a FLASKÔ (Sumaré/SP) são exemplos
disso. Só que nesses casos a resposta dos trabalhadores foi ocupar e controlar
as fábricas, em defesa dos direitos e dos empregos.

“Nem Um Minuto de Silêncio: Fora Syngenta do Brasil”

Brigada de Audiovisual da Via Campesina, 2007, com 23 minutos – O
documentário “Nem Um Minuto de Silêncio: Fora Syngenta do Brasil” foi produzido
de forma independente pela Brigada de Audiovisual da Via Campesina Brasil.
Camponeses e camponesas, acampados e acampadas, assentados e assentadas, todos
moradores da periferia rural brasileira, começam a se organizar para produzir
um contraponto audiovisual à deturpação e violência engendrada pelas
transnacionais e pelos representantes do agronegócio. Uma violência que é
legitimada e defendida pela grande mídia – através de suas novelas e
telejornais – e por cineastas subjugados à lógica comercial. O
documentário analisa os acontecimentos que levaram ao assassinato – em outubro
de 2007 – do camponês Valmir Mota Keno no interior do estado do Paraná, por uma
milícia armada contratada pela transnacional Syngenta Seeds. Keno era
integrante do MST e sofria ameaças de morte. O documentário pretende aprofundar
a discussão sobre a questão agrária brasileira, contrapondo o modelo de
desenvolvimento voltado para a produção de transgênicos e liderado por grandes
empresas transnacionais – que não descartam a utilização da violência para
alcançar seus objetivos -, ao modelo que busca o fortalecimento da agricultura
familiar voltado para a garantia da soberania alimentar de todo o povo
brasileiro. A Syngenta é uma transnacional suíça, que dentre outras
atividades ilegais, mantinha um campo de testes com transgênicos dentro da
faixa de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu, patrimônio natural da
humanidade.

“2 Meses e 23 Minutos”

Rogério Pixote e Fábio Ranzani (MTST), 2007, com 23 minutos de
duração – Sob a perspectiva das mulheres e crianças, a luta pelo direito à
moradia de cinco mil pessoas organizadas pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores
Sem-Teto) no acampamento “João Cândido”.

Propaganda do Google Artigo Baixo