Zumbido afeta 30 milhões de brasileiros

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Imagine ouvir um chiado,
um assobio, um barulho semelhante ao canto da cigarra ou algo parecido com um
copo cheio de comprimidos efervescentes, 24 horas por dia. Cerca de 30 milhões
de brasileiros sofrem com essa sensação nos ouvidos. Trata-se de zumbido, um
ruído percebido mesmo quando não existe som no ambiente – um sintoma sério de
que algo com a saúde está errado.

O zumbido pode variar de
intensidade de pessoa a pessoa, indo desde um pequeno incômodo até um forte
ruído que causa um grande estresse e impossibilita a execução das tarefas do
dia-a-dia. Zumbido não é uma doença, mas um distúrbio que pode ser causado por
mais de 200 fatores diferentes.

A exposição ao barulho é
a causa mais comum de zumbido. “Muitas vezes, o zumbido está associado à
perda de audição e uma causa muito comum é a exposição a níveis altos de ruído
por tempo suficiente para que uma lesão se instale. Quem nunca foi a um local
muito barulhento, como um show de rock, e saiu com um zumbido temporário nos
ouvidos?”, indaga a fonoaudióloga Isabela Gomes, do Centro Auditivo Telex,
que realiza testes para avaliação de perda auditiva.

Estudo realizado pelo
Grupo de Pesquisa em Zumbido da Faculdade de Medicina da USP comprovou que o
zumbido pode ser o primeiro sinal de perda auditiva; 34,7% dos pacientes
atendidos no grupo tiveram a exposição a ruídos como uma das causas do zumbido.

Os casos de surdez e de
zumbido vêm crescendo vertiginosamente por causa da poluição sonora. O mal pode
afetar a todos, inclusive aos jovens habituados a usar fones no ouvido, ipods,
MP3, celulares e brinquedos sonoros. Os fones de ouvido são, inclusive,
considerados os mais prejudiciais porque carregam sons de até 120 decibéis
diretamente para o tímpano, colaborando com o aparecimento de zumbido antes
mesmo de provocar uma perda auditiva perceptível.

A fonoaudióloga Isabela
Gomes alerta que, em muitos locais, nos grandes centros urbanos, são verificados
ruídos que chegam a alarmantes 90 decibéis. “Nessa intensidade, após
quatro horas diárias de exposição, o indivíduo terá sua acuidade auditiva
afetada”. Além do barulho nas ruas, o pior é que, dentro de casa, o som
alto muitas vezes é prática corriqueira, agravando o problema.

Pessoas que trabalham em
ambientes barulhentos também podem sofrer com zumbido. Estudos mostram que 95%
da população já ouviram zumbido pelo menos uma vez na vida e até 17% apresentam
o sintoma. Além disso, o zumbido atinge cerca de 30% dos idosos acima de 65
anos.

De acordo com a
fonoaudióloga Isabela Gomes, apesar de não mostrar cura total, o zumbido pode
ser amenizado com a adoção de algumas ações terapêuticas, como a terapia de
habituação do zumbido (TRT), em que o paciente aprende a não perceber os sons
de forma intensa. Para determinar a origem do problema, são necessários alguns
exames, além do teste de audição (audiometria) conduzido por fonoaudiólogos. O
tratamento depende do diagnóstico da doença causadora desse sintoma.

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