Enxaqueca: manifestações físicas das emoções

propaganda do Google Artigo Top

Entre vinte e poucos tipos de dores de cabeça diagnosticados cientificamente, como a cefaléia gerada pelo simples stress do dia-a-dia até a dor causada por aneurismas e tumores, um tipo é o mais freqüente e mesmo assim, muitas pessoas que possuem esse mal não têm conhecimento de que se trata a enxaqueca.


Atualmente, essa doença atinge 30% da população, proporcionalmente três mulheres para um homem, mais freqüentemente na faixa etária dos 25 a 50 anos de idade, mas não é regra. Já tive uma paciente de nove anos de idade que teve fortes crises de enxaqueca.


A enxaqueca é uma dor de cabeça excessivamente forte de origem neurovascular, pois ela acontece justamente quando há dilatação dos vasos sangüíneos da região cerebral, comprimindo os nervos e podendo durar até 72 horas.


Um verdadeiro martírio para quem é vítima desse mal, sua dor latejante é sentida nos vasos sangüíneos a cada batimento cardíaco, acompanhada de uma sensação de formigamento na região cerebral. Constatou-se ainda uma série de outros sintomas que precedem a dor, tais como naúsea, dormência em um dos lados do corpo e hipersensibilidade à luz e sons. Este último sintoma é associado ao que chamamos de efeito “aura”, onde o paciente sente efeitos principalmente visuais, como flashes de luz, faíscas e imagens em zigue-zague.


Para tanto, exames como tomografia, eletroencefalograma e ressonância magnética podem ser realizados para obter-se um diagnóstico mais preciso, porém precisam ser feitos no momento de crise, caso contrário não será detectada a doença.


Por não ter seguramente descoberto qual a verdadeira origem deste mal, muitos fatores são apontados como desencadeantes das crises, como estresse, sensibilidade à certos tipos de alimento (como doces, ácidos), qualidade do sono, menstruação ou até mesmo umidade excessiva.


Das doenças e irregularidades que ocorrem em nosso organismo, 80% a 90% dependem única e exclusivamente da nossa mente. Portanto, o tratamento que usamos é rebuscar primeiro as causas emocionais e resolvê-las, a fim de que desapareçam as conseqüências.


Um exemplo simples é da paciente criança que mencionei há pouco. Uma menina muito inteligente e saudável. Era filha única até os 9 anos, quando sua mãe recebeu a notícia de que estava grávida. A menina mostrou-se feliz com a notícia do bebê, e não demonstrou em nenhum momento sinal de descontentamento com o fato de ter que dividir as atenções com um novo irmãozinho. Até que apareceram as crises de enxaqueca. Mais do que os próprios medicamentos que ingeriu durante meses, o que a fez livrar-se definitivamente das crises foram os sentimentos de ciúmes e medo que guardava dentro de si, mas que, com o devido tratamento psicológico fizeram-na manifestar posteriormente. À medida que ela reconhecia e falava sobre essa insegurança, as crises foram diminuindo, até o nascimento do irmãozinho, onde o seu outrora sentimento de medo transformou-se em amor fraterno.


A Enxaqueca é puramente uma manifestação física das nossas emoções represadas e contidas no inconsciente . É um alerta para “abrirmos a cabeça” em relação aos nossos próprios sentimentos e aprendermos a expressá-los, antes que seja tarde e eles próprios manifestem-se em dor e infelicidade.



*Em plena atividade profissional, José Moromizato celebra o fato de ser um incentivador da medicina do bem- estar no país. Atuando ao longo de 20 anos como cirurgião, observou que, apesar da intervenção, não raro o problema voltava a ocorrer. Foi a partir dessa observação que desenvolveu a sua eficaz e revolucionária terapia. Atua também como palestrante.


www.moromizato.com.br[email protected]

Propaganda do Google Artigo Baixo